sábado, 30 de julho de 2011

Enviado por Norton Coll para a Elvis Presley Pedia International


Elvis Presley havia gravado um programa para a TV exibir no Natal de 1968 e vislumbrou uma mudança benéfica na sua carreira profissional, uma carreira que vinha sendo recheada de produções cinematográficas sem qualidade. Mas seu sonho de mudar o rumo das coisas se desvaneceu quando foi obrigado a filmar Live A Little, Love A Little (traduzido literalmente no Brasil: “Viva Um Pouquinho, Ame Um Pouquinho”), outro abacaxi da Metro, no qual até seu pai faria uma pontinha, e que também encerrou a carreira do diretor Norman Taurog.
O próprio Elvis comentou:
- Meus filmes não foram lá essas coisas, mas o enredo deste último foi intrincado demais. Fiz o papel idiota de um fotógrafo atrás de uma linda morena, guardada por um enorme e belo cachorro. Isso sem falar numa ocasião na qual eu saí distraído do estúdio e duas coroasme puxaram com força. Estatelei no chão. E nem era comigo. Elas queriam o autógrafo do velho Rudy Valle, que aparecia também no filme, e eu estava atrapalhando.
Ruddy Valle foi um dos mais populares cantores e band leader nos anos1920 e 30. Sua marca registrada era cantar com um megafone.
Nesse filme incluiram a bela canção "Almost in Love", de autoria de Luiz Bonfá, brasileiro então radicado nos Estados Unidos.
O saudoso cantor, violonistae compositorLuís Floriano Bonfá, falecido em 2001, em total esquecimento (Brasil), foi um dos precursores da bossa nova e compôs cançõescomo “Manhã de Carnaval” do filmeOrfeu Negro (1959). Bonfá ostenta efetivamente o título de único compositor brasileiro a ter uma música gravada por Elvis Presley, embora sempre tenha se especulado que a gravadíssima “Feelings”, do paulistano Morris Albert em 1973, também esteja incluída no repertório inédito de Elvis. O próprio Morris Albert (aliás, Maurício Alberto Kaiserman), há tempos vem alardeando que sua “Feelings”um dia vai ser mostrada na voz de Elvis. Só não diz exatamente quando. De certo mesmo, a incrível semelhança da sua “Feelings” com a francesa “Pour Toi” de Louis Gaste dos anos 1950, levando a Suprema Corte da Califórnia a declará-la plágio. A rigorosa Corte esqueceu que o sr. Gaste também copiou de “Artistry in Rhythm” de Stan Kenton, que por sua vez parece-se muito com um trecho de“Daphnis et Chloe” de Maurice Ravel. O mesmo desenho musical de "Feelings" (ou daquelas que plagiou) tambem já havia sido criado para um desenho animado comercial no Brasil com os personagens da Turma da Mônica e do elefante da Cica (uma indústria de produtos alimentïcios). O tema era: “♪...Monica, abrace o elefante, e veja num instante... ♪”, ao som da mesma melodia de "Fellings". Nao houve questionamento judicial no Brasil, é óbvio.
Como nada se cria, tudo se copia, já dizia o velho filósofo, imitações à parte, o músico Maurício Camargo Brito, autor do livroElvis. Mito & Realidade, e que sempre apreciou as gravações de Morris Albert, um cara que vendeu quase 200 milhões de discos em mais de meia centena de países, no ano 2000 foi apresentado no seu Cd solo europeu, O Boogie do Milênio, incidentalmente como o pianista “Morris Britt”.

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