sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“Cry Piano” – Meu Segundo CD solo

 

   
    A ótima repercussão do anterior O Boogie do Milênio nos levou a entendimentos com a produção européia na tentativa de uma liberação do nome Morris Britt para novos lançamentos por aqui. Assim sendo, e seguindo a diretriz do primeiro disco, apresentamos em 2006 o CD Cry Piano, que trouxe mais temas internacionais com vocais, piano, orquestra e coral. A idéia da faixa título “Cry” do disco surgiu do privilégio de poder ter presenciado shows de vários nomes famosos, inclusive Elvis Presley em São Francisco na Califórnia. Mas eu contava apenas 11 anos de idade quando vi pela primeira vez um grande astro internacional ao vivo. Foi no palco do enorme, e hoje extinto cine Arlequim em São Paulo. O cantor era Johnny Ray, um cara que cantava se descabelando e arrancava um berreiro histérico das mulheres na sua interpretação dramática de “Just Walk’ in the Rain”, “I Will Never Fallin’ Love Again” e principalmente... “Cry”.
    - O tema “Laura Lee” foi vocalizado pelo guitarrista/cantor/compositor/produtor Gilberto Gibba Gouveia, companheiro por 20 anos nas bandas American Graffiti e Blues Band Five.
    - Em "Honky Tonk (partes I e II )” o covidado foi o guitarrista Afonso Villano, com quem já havia participado no disco campeão de vendas The Jet Blacks Remembers The Shadows & The Ventures.
    - Para a famosíssima "Love Is All”, além do histórico contrabaixista Nenê, do Marcelo Torres no trumpete e um original coral feminino, apresentamos nada menos que o vozeirão do Pr. Nick Oros (aliás, Nicolau Oroscink), vencedor do primeiro grande evento para a escolha do Melhor Intérprete de Elvis Presley.
    - “Volare” aflorou após um momento de descontração no estúdio com Tony Campello, pioneiro do rock’n roll no Brasil.
    - Laís Branco, amiga de vários anos, sempre ao lado do piano nas minhas apresentações, juntamente com o gaitista Fabinho Siqueira, complementaram uma versão da imortal “Stardust”.
    - “Steamroller Blues”, o vibrante blues que Elvis apresentou no seu show do Havaí está no disco com o baixo do Nenê, a guitarra de Ricardinho Melchior, um coral feminino e a vocalização do grande Davi Dinho Assad, um dos primeiros intérpretes de Elvis no Brasil, com quem apresentamos música ao vivo em plena Catedral de São Paulo, por ocasião da missa de sétimo dia em homenagem a Elvis.
    - Um dos mais belos temas de George Gershwin, “Summertime”, está neste disco executado pelo jazzista Marcelo Torres no trumpete.  
    - Em “Don’t Put No Headstone on My Grave”, com Nenê no baixo, Ricardinho Melchior na guitarra, e o vocal de Rogério Maçan, procuramos dar um toque ao piano bem no estilo Jerry Lee.
    O disco ainda apresenta os temas “Tributo a Earl Grant (Eu era Feliz e Sabia)”, “ Smoke Rings”, “Try A Little Tenderness”,              “Dah Dah Bop”, “My Echo, My Shadow & Me”, “Cidade Vazia” e uma apresentação supresa da minha própria mãe Beatriz cantando “Chão de Estrelas”.

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